Por mais seriedade que toda a repercussão do caso Charlie Hebdo e suas subsequentes discussões tenham despertado no planeta, no Brasil sempre chega um diferente. Sabe como é, O Bandido da Luz Vermelha resume bem: “Quando a gente não pode fazer nada, a gente avacalha, avacalha e se esculhamba”. Bom, descobrimos um carioca que entrou na justiça contra os criadores da marchinha de carnaval “Cabeleira do Zezé”.
Claro que fomos atrás dele. Descolamos seu número de celular por meio da sua página do Facebook com uma pessoa que pode ser ou não ser sua secretária. Dentro de algumas horas, a fala apressada e carregada de sotaque carioca do autointitulado cantor/produtor/apresentador de televisão/palestrante Marcelo Abbas Musauer estava na linha explicando o significado do seu nome (diversas vezes).
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Sultão possui um site explicando sua trajetória, vale sacar. A origem de seu nome, como vocês podem ler na imagem abaixo, retiramos de lá. “[…] Sou descendente do profeta Maomé. O sobrenome Abbas é o mesmo sobrenome do profeta Maomé, e Musauer significa “o formador”, tá no Alcorão, 59 Surata,” explica ele. Em uma rápida varredura pelo Google e na página da Wikipedia, 28 personalidades de diversas áreas carregam o mesmo sobrenome que o Sultão. Ele também tem também uma agência de publicidade. “É uma agência de publicidade que faz comerciais. A gente trabalha com várias coisas, com música. Eu também sou cantor, só que a publicidade é o poder de Deus”, explica.
Em 2008, Abbas entrou com o processo contra a empresa Irmãos Vitale S.A. Industria e Comercio, titular da marchinha e também contra o compositor João Roberto Kelly, que disse ao Extra que não fez a música com esse propósito. A petição foi indeferida pelo juiz Maurício Chaves de Souza Lima por entender que não há nenhuma relação a Maomé com qualquer coisa negativa. Após entrar com um recurso contra a sentença — que foi negado — Sultão rebateu dizendo que irá até o Supremo e que ainda vai entrar em contato com alguém do Oriente Médio para tocar o assunto.
Abbas também se candidatou a deputado federal do Rio de Janeiro nas eleições de 2014 com o lema “No país do Sultão, ladrão perde a mão”. Segundo o site Eleições 2014, recebeu um total de 68 votos. Afora suas pretensões políticas, ele também curte compor músicas de variados estilos sobre temas diversos como autoestima, mulheres interesseiras e a Escolinha do Professor Raimundo (a qual, infelizmente, não encontramos no Youtube).
Quando não está compondo, se candidatando ou estudando os ensinamentos do Islã, Sultão faz uma mistura dos três no seu canal no Youtube, onde dá dicas sobre como mudar sua vida e suas opiniões sobre o universo e tudo mais. O Programa do Sultão conta com três edições e já algumas celebridades como o Marcos Frota, a Sandra de Sá, o governador do RJ Pezão e o jornalista Sérgio Cabral aparecem dando um salve para os ouvintes do programa.
Batemos um papo rápido com o homem multitarefa sobre a falta de comprometimento das mesquitas do Rio de Janeiro, sua jornada pelo diploma de vereador suplente e sobre sua premonição da morte do Chico Anísio.
VICE: Entrei na sua página pessoal e descobri sobre a sua trajetória, a sua profissão…
Sultão Abbas: Cê viu lá, eu tenho um templo na Tijuca, no Rio de Janeiro. Você viu isso?
Não, eu não vi, desculpa.
Tá na página lá, www.sultaoabbasmusauer.com. Aqui no Brasil eu sou descendente do profeta Maomé. O sobrenome Abbas é o mesmo sobrenome do profeta Maomé, e Musauer significa “o formador”, tá no Alcorão, 59 Surata. Pode olhar qualquer fonte de pesquisa da história. Abbas está na Bíblia, significa “papai”, e também “deus”. Um sobrenome da minha família está no Alcorão, e o Abbas é do profeta Maomé. Está tudo ali na página da internet. Você entrou só no Facebook, não foi?
Entrei no Facebook e também na sua página, que tem a explicação do seu nome, a agência de publicidade.
Essa agência de publicidade, na verdade, é onde a maior publicidade é o poder de Deus. É uma agência de publicidade que faz comerciais. A gente trabalha com várias coisas, com música. Eu também sou cantor, só que a publicidade é o poder de Deus. Não é uma religião, é um templo que a gente tem na Tijuca, em que a gente processa a autoestima e o poder de Deus através do poder da mente. Entendeu? Entrei contra a Academia porque na época eu era islâmico, por ser descendente do profeta aqui no Brasil. Você pode entrar na história do Google que você vai ver que o Abbas é de um tio paterno do profeta Maomé. Não fui eu que criei, é meu sobrenome legítimo. Fui da religião islâmica, mas não sou mais, porque quando eu entrei contra a “Cabeleira do Zezé”, que é aquela empresa dos Irmãos Vitale, que é daquele cantor de marchinha, tive apoio do pessoal, mas não tive apoio direto dos líderes da igreja aqui no Brasil. Eles não queria tocar nisso. Se fosse no Oriente Médio, com certeza o pessoal de lá ia me dar respaldo, porque ninguém tinha entrado contra essa música. Essa música enxovalha com o nome do profeta, que é o líder religioso da hoje maior religião do mundo, com mais ou menos um bilhão e meio de habitantes [sic]. Entrei contra a “Cabeleira do Zezé”, mas não obtive êxito, porque as mesquitas aqui do Rio de Janeiro são poucas e as pessoas são muito indecisas, e acabou que não quiseram tocar nesse assunto. Se fosse lá no Oriente Médio eu iria me dar bem, porque além de ter o sobrenome do profeta, as pessoas lá têm outra visão disso. Não querem brincadeira com o nome do profeta, e a música “Cabeleira do Zezé”, toda vez que ela é cantada, inclusive se você entrar no Google e ver aí o programa do Sílvio Santos e outros mais, as pessoas gritavam “bicha, bicha”. Então por que que aqui no Brasil não colocaram Jesus Cristo na música e colocaram o profeta Maomé? Que também é um líder local. O líder local no Brasil é Jesus Cristo, e por que não colocaram ele? Poderiam ter colocado. Não é a maior quantidade de religiosos, da religião do profeta, que tem aqui no Brasil. Então eles colocaram, na minha opinião, na música, ele quis mexer com a religião. E não é certo isso. Se você quer que respeitem a sua religião, não mexa com a dos outros.
Tem outras marchinhas e músicas de pop rock que citam Maomé também. Você pretende entrar contra eles?
Não chegou ao meu conhecimento. Se chegar ao meu conhecimento, vou processar, se tiver respaldo. Aqui no Brasil, não quero dizer que não gosto da religião islâmica, porque eu gosto. Só não gosto de viver aqui porque aqui no Brasil são covardes, ao meu ver. Eles correm do problema, entendeu? Se é pra ficar numa religião aqui no Brasil que só tem covarde, prefiro religião nenhuma.
Você já entrou em contato com alguém do Oriente Médio pra falar dessa marchinha?
Ainda não. Inclusive eu estou buscando através da justiça o reconhecimento da minha descendência. Você entra no Google e coloca “Portal da História”, é um portal americano, de maior conceito. Você bota lá “sobrenome Abbas” e vai aparecer “sobrenome do tio do profeta Maomé”. Então, pela árvore genealógica. Não pedi pra nascer na família que tem o sobrenome do profeta. “Ah, mas lá no Oriente Médio tem muita gente que é Abbas.” Mas peraí, não é Abbas de sobrenome, é Abbas do primeiro nome que a pessoa coloca. O meu é sobrenome familiar. O meu avô, que era do Líbano, e outro que era da Síria, por parte da minha mãe. Abbas era do Líbano, Musauer era da Síria. Meu pai conheceu a minha mãe aqui no Brasil e esse sobrenome veio lá de fora, e depois de algum tempo eu fiquei sabendo. Foi uma coisa muito doida, cara. Sonhei que tinha um sobrenome diferente, e comecei a pesquisar e descobri que Abbas era o sobrenome do profeta. Agora estou entrando com um advogado pra o reconhecimento lá fora do meu sobrenome – lá é sério, não brincadeira igual aqui. As pessoas lá de fora levam a sério a religião, o sobrenome, elas respeitam o profeta Maomé. Não é que nem a chacota de outros países aí. Se elas sabem que tem a Al Qaeda, esses grupos de extermínio. Não apoio eles, mas eles são extremistas, você vai mexer com extremista? É igual brigar com professor de karatê, vai apanhar. Eles sabem que esses grupos são violentos e que não vai ficar por isso, haja vista o que aconteceu. Eles não têm pressa de nada, eles levam 50 anos pra chegarem aonde eles querem. Eles são objetivos, mas eles são lentos, tomam uma decisão com tranquilidade. São metódicos nesse ponto, mas são extremistas, religiosos acima do normal. Na minha opinião as pessoas que mexem com esses grupos estão querendo problema. Até o Papa essa semana falou na televisão que não admite esse tipo de coisa, que não pode mexer com a religião dos outros.
De novo sobre as outras músicas que citam Maomé, tem a música do Raul Seixas, tem uma Adriana Calcanhoto…
Mas ele cita Maomé? Não sei, não conheço.
Tem essa do Raul Seixas que ele escreveu junto com o Paulo Coelho que ele cita: “Vi Maomé cair na terra de joelhos / Eu vi Pedro negar Cristo por três vezes”, da música “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás”.
Se tiver que entrar com uma ação de novo, a gente vai entrar. Meu problema aqui foi com a mesquita do Rio de Janeiro, em São Paulo o pessoal é mais sério, as mesquitas lá são sérias, elas querem se juntar. Mas aqui no Rio é uma mesquita muito pequena, a religião é fraca aqui no RJ, por isso não obtive êxito. Se eu estivesse num estado onde a religião é forte, parece que o Paraná também é forte, teria havido uma outra atitude. Mas não vou parar não.
Nas eleições do ano passado o senhor se candidatou pra deputado federal pelo PRP. Você pretende se candidatar novamente nas próximas [eleições]?
Sempre novamente. Consegui uma coisa que ninguém conseguiu no Brasil. Quando me candidatei a vereador, tive 30, 40, 60 poucos votos, já tive três campanhas, e fui roubado nos votos. Entrei no TRE com um processo e consegui pegar um diploma. [N. da R.: não encontramos nenhum processo do TRE]. Tive pouca votação e hoje tenho diploma e carteira de vereador suplente, coisa que ninguém conseguiu no Brasil em lugar nenhum. [N.da R.: Abbas disputou o cargo de vereador em 2012, obteve 17 votos totais e consta como suplente]. Agora por exemplo trabalhei pra caramba, tenho um ponto de restauração de vida que tem alguns adeptos, e tive poucos votos de novo. Quer dizer, mais uma vez o TRE parece que me roubou. Vou entrar de novo com um processo. Sempre, quando eles não podem provar, o juiz pode bater o martelo me dando um favorecimento: “se não pode falar se roubou ou não, então dá a carteira do rapaz”, e o TRE é obrigado a dar como já aconteceu.
Quais foram suas principais propostas como deputado federal?
Isso aí não tem nada a ver com a religião. A minha proposta era ligada à saúde, às coisas normais. Inclusive algumas estão até no meu site, estão lá no Facebook algumas das minhas propostas. Eventuais aumentos de perspectiva para o funcionário público poder “pegar” um pouco mais de dinheiro, através do seu contracheque, e outras coisas. Mas na verdade eu não fui eleito. Tive poucos votos. Mas não impede que eu possa entrar na Justiça pra poder requerer, porque esses votos que tive não condizem com as pessoas que eu conheço, então não é possível que muita gente que me conhece não votou em mim. Provavelmente o TRE — não tô dizendo diretamente que ele possa ter roubado, né, mas acreditar em ser humano infelizmente é meio difícil. As pessoas não procuram saber viver. A maioria das pessoas vive muito por aparência, não tem perspectiva de vida. Nosso templo ajuda a isso, a procurar uma vida melhor. Não é só no Brasil não, EUA e outros países aí de Primeiro Mundo onde as pessoas não tem precaução nas coisas, elas comem demais, bebem demais, elas se drogam, aí chega uma determinada idade, o organismo começa a dar problema e elas colocam a culpa em Deus, no dinheiro delas que tá pouco, no governo, quando na verdade 99% da culpa é do próprio ser humano. Deus nos deu a mente pra gente poder viver da melhor maneira possível, só que a maioria não vive.
O senhor costuma das palestras sobre isso?
Dou palestras de motivação, já dei palestra pro jornal O Globo, tenho tudo isso provado, pena que você não tá aqui no RJ pra eu poder te provar pelas reportagens. Já dei palestra pra Polícia Militar. Inclusive tenho uma música que fala dos maus policiais também, policial que mata gente inocente, só você entrar no Youtube e botar Sultão Abbas que você vai ver. Foi gravada na Candelária, onde mataram aqueles garotos no RJ. Fiz um clipe ali do mau policial, que vende cocaína, mata gente inocente. . A música é bem pra realidade dos fatos, foi trilha sonora pra novela Vidas Opostas, da Record [N. da R.: não encontramos na ficha técnica da novela a música dele]. O senador Marcelo Crivella gostou. [N. da R.: Também não achamos essa informação]. Tem as músicas da Escolinha do Professor Raimundo, sou o único artista do Brasil que tem o nome de uma música com o nome de um programa da Globo com autorização da Globo, nenhum artista famoso ou desconhecido tem, só eu consegui ter no Brasil. O Chico Anísio na época era vivo e me deu autorização. Outra coisa que eu vou dizer, tenho provas, se você pudesse vir ao RJ eu te provava: um mês antes da morte do Chico Anísio eu previ a morte dele. De vez em quando eu tenho premonições. Tenho registrado em cartório isso.
E o senhor costuma prever outras coisas também?
Normalmente, impressionantemente eu sou um cara de autoajuda, as previsões que tenho são algumas tragédias. Só que eu, como sei que o ser humano é mentiroso, quando tenho um sonho ou uma coisa qualquer imediatamente vou no cartório e registro. Palavras o vento leva, agora quando é documento o vento não pode levar. Se você prova que foi registrado em cartório dois, três meses antes não é conversa fiada. Comigo não é assim, nossa palavra vale dinheiro. O verdadeiro árabe tem palavra. Ele até leva prejuízo, mas não pode faltar com a palavra dele.
Qual o estilo de música que você compõe?
Qualquer estilo de música. Tenho cento e poucas músicas gravadas e registradas. Gravadas em estúdio tenho umas 40, mas registradas tenho mais de 100. Nelas eu tenho música religiosa, samba, pagode, e agora tenho um CD de música romântica.
O senhor já compôs algum funk?
Meu primeiro trabalho foi de funk. A “Escolinha do Professor Raimundo”, uma música que eu fiz há 20 e poucos anos atrás era um funk. Como eu te falei foi autorizado pelo próprio Chico Anísio, na época foi no Teatro Rival no aniversário dele, colocamos a música pra tocar e ele se emocionou. Foi filmado pela Rede Globo, ele me chamou no palco e me agradeceu de ter feito a música.
Vi o seu cadastro no Tribunal Eleitoral e o seu nome é Marcelo. Você pretende mudar seu nome legalmente pra Sultão?
Esse processo de reconhecimento da descendência do profeta Maomé vai ser feito através de um advogado de direito internacional. Ele vai entrar com um pedido lá fora, no Oriente Médio, porque lá eles procuram saber se é verdade, eles vão pesquisar. Tá lá, tio paterno do profeta, pode botar no Google, coloca ‘Abbas’ e você vai ver lá que sou descendente do profeta Maomé. Como lá no Oriente Médio é muito sério isso, não fui eu que coloquei, tá na história o que é da história. Nasci na família Abbas e não tenho culpa disso, não pedi, aconteceu. Pode ser uma fatalidade, não sei o que é. Destino ou não, não importa. O que importa é que sou da família do profeta. É claro que uma descendência de alguns milhares pra cá vai ter gente pra caramba, evidente. Agora, todos os que têm o sobrenome Abbas são descendentes do profeta Maomé. Aí vamos ver se as autoridades vão dar o reconhecimento. Porque veja bem, o reconhecimento de fato e de verdade já tem, que é o sobrenome. Inclusive o presidente da Palestina tem o meu sobrenome também.
Vi muitas pessoas fazendo críticas, chamando você de oportunista, o que você acha disso?
Jesus Cristo, vamos falar agora da religião católica, não agradou a todo mundo, não sou eu que vou agradar. O bispo Macedo tá com uma grande igreja, a Igreja Universal, que tá pelo mundo todo, você bota no Google tem gente chamando ele de calhorda pra baixo. É uma opinião de cada um. Agora, se ele é bandido, calhorda ou não é, problema dele, não estou nem aí porque também não professo a religião dele. Falar mal tem um bocado de gente que vai falar, como tem muita gente que me adora, que gosta, que vai lá no templo e muda de vida. Tem gente que chega lá na sede nacional na Tijuca ferrado da vida. Quando eu tô na praia de Copacabana, de Ipanema, no Leblon, na Barra da Tijuca divulgando meu templo, sou o único cantor no Brasil que tem um templo de restauração de vida. Não tem Roberto Carlos, nenhum artista tem e eu tenho. Não sou sucesso, o templo é próprio, bancado pelo meu bolso. E esse templo é uma agência de publicidade, a maior agência de publicidade é o poder de Deus. É uma agência que faz comerciais, trabalha com programa de televisão, também tenho um programa no YouTube, anota aí, Programa do Sultão, tá lá o governador do Rio, tá o Marcos Frota da Rede Globo, tá a Sandra de Sá cantora, tá o Delcio Luís, o maior pagodeiro que tem no Brasil, mais de 15 músicas de sucesso em novela da Rede Globo, o único desconhecido que tem lá no programa sou eu. Agora você vai dar credibilidade a quem, a uma meia dúzia que fala merda de mim ou às pessoas famosas que tão falando assim pra acreditar no programa do Sultão?
Vou te dizer uma coisa que você não sabia: há quase um ano eu peço ajuda ao cantor Roberto Carlos na porta da casa dele. Porque tenho uma empresa de publicidade e sou sócio de uma empresa de empréstimo também aqui no Rio. Um tio meu, Wilson, ajudou o Roberto Carlos na época em que ele tava começando, ele ficava de porta em porta pedindo para as pessoas tocarem o disco dele, ficava na porta do radialista, perturbava as pessoas pra chegar onde ele chegou. Moral da história: ele conseguiu, hoje é o rei da música romântica. Meu tio foi um radialista conhecido por um programa de bolero que ajudou o Roberto pra caramba. Trinta e poucos anos depois fui procura-lo num show de especial de fim de ano dele e ele ficou de me ajudar. Independente de eu ter empresas…o problema é que as pessoas têm vergonha. Não tem que ter vergonha de nada, o ser humano que tem vergonha está fadado ao fracasso. Todo mundo da Urca me conhece. Fico lá com meu cartaz na frente da casa dele, até ele me ajudar. No meu programa no YouTube tem o quadro Vida Real aonde um artista desconhecido pede ajuda a um artista famoso, é tipo um Big Brother. Tem as pessoas da Urca que falam que ele vai ajudar e outras que falam que ele não ajuda ninguém, que na Copa do Mundo não ajudou em nada ali. Esse quadro é pra mostrar que muitos artistas são bonzinhos quando liga a câmera. As pessoas têm medo, eu não tenho medo de nada na vida. Sou cantor, jornalista, produtor, tô lá pra colocar o que é verdade.
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