Esta reportagem foi originalmente publicada na VICE News.
No topo da agenda da reunião da NATO que decorreu no início do mês de Julho em Varsóvia, na Polónia, estava a postura agressiva da Rússia em relação ao Ocidente. Em resposta ao conflito ainda activo entre os separatistas ucranianos apoiados pelos russos e as Forças Armadas da Ucrânia, a NATO reiterou o seu apoio à luta dos ucranianos contra o avanço russo a Leste e comprometeu-se com um pacote de assistência.
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No entanto, no terreno, o conflito continua aceso. Apesar do acordo de cessar-fogo de Minsk, assinado em 2014 e depois revisto em 2015, os combates continuam a intensificar-se nas zonas de contacto.
Um pico recente de violência, que incluiu bombardeamentos intensos, morteiros e fogo de armas mais pequenas tornou os últimos meses particularmente sangrentos, com baixas quase diárias. E não obstante o completo falhanço na implementação de um cessar-fogo, a NATO insiste que o Acordo de Minsk é ainda o caminho a seguir.
A VICE News viajou até Avdiika, o ponto mais quente do conflito, onde tanto os militares ucranianos, como os civis, perderam a fé no dito cessar-fogo e continuam presos numa guerra brutal.