O gênero musical mexicano narcocorrido e sua subcultura celebram abertamente os aspectos mais extremos da guerra contra as drogas. As músicas são repletas de descrições grudentas e detalhadas de decapitações, execuções, noites regadas a cocaína e uma estranha e consistente obsessão com o uísque Buchanan’s.
Com letras como “Somos sanguinários e um pouco doentios / Gostamos de matar / Sequestros em massa, é assim que tem que ser / Meu bando todo com AKs banhadas a ouro / Atirando nos corpos até que se despedacem / Faca afiada na mão para cortar as cabeças”, o Movimiento Alterado é mais uma espécie de movimento dos “somos doidos pra caralho e vamos cortar você”.
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Essa cena musical se originou numa antiga cidadela do tráfico no estado mexicano de Sinaloa, e é um “segredo” mais do que conhecido que a maioria dos artistas identificados com o gênero é ligada ao tráfico local – e a VICE foi até falar com alguns dos maiores produtores do gênero para ver se eles são durões como as músicas sugerem.
