Adriano Sylberth Santana Siqueira não tinha o apelido de Mamute à toa. Aos 29 anos conciliava uma carreira no MMA com o emprego de eletricista naval em Outeiro, distrito de Belém, capital paraense. Promissor no esporte, o peso meio-médio foi assassinado no início da madrugada desta terça-feira (3) em frente a sua esposa e filho de 9 anos dentro de casa.
De acordo com a Polícia Civil, três homens armados e com camisetas tampando o rosto bateram na porta dos fundos da residência por volta das 23h30. Ao perceber a situação, o lutador correu para o quarto em que estavam a esposa Jéssica Sodré e a filha de pouco mais de 2 anos. Mamute teria pedido calma aos homens, mas na sequência levou um tiro no rosto.
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Os homens roubaram os celulares do lutador e da mulher e quando estavam saindo da residência perceberam que ele ainda estava vivo. Eles voltaram e deram várias facadas no peito da vítima. Mamute morreu no local.
Ainda segundo a Polícia Civil, o Adriano Mamute não tinha desavenças com ninguém e os investigadores trabalham com a hipótese de roubo.
A Divisão de Homicídios vai investigar o caso. Por telefone, a reportagem procurou os investigadores para mais detalhes sobre o assassinato, mas não obteve resposta.
Segundo o site Superlutas, o lutador, que é do Macapá, tem duas lutas oficiais: uma derrota contra Jhonatan Camarão Ribeiro na 15ª edição do NEC (North Extreme Cagefighting), em 2014, e uma vitória contra Kael Henrique na quarta edição do MPFC (Mr. Prime Fighter Champion) no ano seguinte.
O lutador macapaense William Tank postou uma mensagem para o amigo assassinado. “Por que se foi irmão? Quanta saudade vai deixar aqui, não entendi por que teve que partir, será que Deus tá precisando de ti? Se não tiver devolve em forma de alegria, felicidade. Moleque bom, um irmão de verdade só de lembrar dói, quanta saudades!!!!”, escreveu.