Salve tropa! Chegou o aguardado Apostas 100% atualizado, ruim de aturar e aquelas coisa toda.
Não tem jeito: 2018 foi um ano de merda. Mas, pra quem acompanha o rap nacional, até que o saldo foi positivo — a cena continua crescendo, novos artistas estão surgindo e o público já parece estar digerindo melhor as inovações que tão chegando.
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Tivemos artistas já consolidados se reinventando e sendo bem recebidos por isso, como BK’ em Gigantes, Filipe Ret em Audaz e Diomedes Chinaski em Comunista Rico, além de novos nomes fazendo muito barulho na cena, tipo L7nnon, Sidoka, Matuê e Delatorvi (que inclusive estavam na nossa lista de apostas pra 2018).
Pensando nisso tudo, ligamos o hypômetro rapfalando pra listar os possíveis artistas que vão dominar seus fones, os rolezin trap e até as socialzinha do condomínio daquele teu primo rico. Pega a lista. Aquela fé!
AGNES NUNES
Natural de Campina Grande (PB) e dona de uma voz que rouba o coração de qualquer ouvinte, a Agnes Nunes começou na música aos 12 anos e não parou mais. Em 2018 ganhou o carinho do público com seus covers de R&B, rap, funk e MPB no Instagram e no YouTube e até chamou atenção do Baco Exu do Blues com a sua interpretação da faixa “Me Desculpa Jay Z”. Ela também soltou trampos autorais e já prepara um EP pra 2019, além da parceria já confirmada com os menino da Blakkstar (que, papo reto: negócio tá lindo).
Acompanhe a Agnes no Instagram e no YouTube.
BLACK
Black no topo combina. Embalados com esta linha de Luto, lançamento mais recente do rapper em parceria com Djonga, podemos ter uma boa perspectiva pro MC dentro da cena. Uma das características mais marcantes do Black é a contundência nas letras, sempre recheadas de wordplays e trocadilhos ácidos. Ele já tem um EP na pista e várias faixas colaborativas com o seu selo A Banca Records. Pra 2019, ele nos adiantou que terá um projeto com o ADL e visa largar um EP ou álbum solo ainda no primeiro semestre.
Instagram do Black e YouTube d’A Banca.
GEBE
Nascido numa família de sambistas, o carioca Gebe logo cedo mostrou ter afinidade com a escrita; ainda menózão ele já compunha sambas, mesmo sem mostrar pra ninguém ou botar em prática. Hoje ele é dono de uma escrita afiada — de punchlines bem encaixadas a versos cheios de sentimentos — e vem fazendo barulho como uma das grandes promessas da cena do Rio desde que lançou o seu EP Recomeço e suas participações brabíssima, como no projeto Grock Rajada. Em 2019 Gebe não vai economizar em lançamentos: ele está pra soltar o clipe da faixa ” Paz” com o L7nnon, e já está cozinhando um álbum e mais um EP, além de novos singles com o seu grupo Correria. Ouça o menino cuspindo fogo:
BUDAH
Bro, o que tem na água do Espírito Santo? Não é possível. Budah é mais um dos ótimos talentos originados em solo capixaba e tem tudo pra ser sinônimo de R&B bem feito no Brasil nos próximos anos. Sempre com muito swing e acompanhada de beats cheios de classe, ela ganhou maior notoriedade na internet com seu primeiro milhão no som “Quando Eu Te ligar” com o Error27 e vai chegar ainda mais foda e madura em 2019. Tem nem o que falar, só ouve ❤️.
Budah no Instagram e no Twitter.
ZEMARU
Zemaru é muito zika. Geralmente é com essa frase que o trapstar mineiro começa suas tracks. Mesmo tendo uma proposta mais debochada e trampando num ritmo de “soltar novas músicas no Soundcloud quando tem vontade”, como ele mesmo me disse, Zé conseguiu cativar todo mundo que já chegou no seu som muito graças ao autotune rasgado (que já virou sua )marca e às suas melodias grudentas. Em 2019, o membro da HFF quer elevar o nível do trampo, e já falou que podemos esperar muito mais do que já vimos dele no futuro EP GRÉCIA, e num provável feat com o Raffa Moreira.
Localiza o Zemaru no Twitter e no Soundcloud.
KIAZ
Se 2018 foi pro Kiaz botar seu nome no radar do grande público com suas participações no ResenhadaBlakk e o refrão marcante da faixa ” Preto Rico” junto com Dfideliz, o próximo ano tem tudo pra ser de muito progresso pro membro da tropa da Blakkstar. A proposta é dobrar o ritmo atual, prezando pela mesma qualidade já apresentada e por várias surpresas, como as colaborações confirmadas ao lado da já citada Agnes Nunes e do incansável Leo Stronda.
LIL FIRE
Dominando o plug, Lil Fire é cria de Belford Roxo na Baixada Fluminense e com apenas 15 anos de idade já mostra ter várias skills pra se projetar na cena trap BR. Fechado com o seu mentor Doidão Beats e a produtora de audiovisual GuettoLifefilms, o menor acumulou bons singles durante o ano, com destaque para a collab com o rapper paulista KK Ousado. Ainda em 2018 ele solta um clipe com o Klyn e já tem várias parcerias com grandes nomes do rap nacional engatilhadas pro ano que vem, dentre elas um trap com o FBC, informada com exclusividade pra gente. Guarda esse nome que o menor tá FLEX.
Canal do Lil Fire no YouTube.
BINHO
Cheio de classe, Binho é membro do grupo Marginacci e um dos artistas mais originais que surgiram neste ano. Tanto solo quanto em conjunto, o mano vem apresentando trabalhos bem caprichados e cheios de versatilidade, como o R&B “Conexão“, a trapzada “Revestido de Nike” e uma releitura de Joyner Lucas na faixa “Eu Não Sou Racista“, do Marginacci. Binho já revela que tem um projeto com Rodrigo Zin na manga e muitas coisas grandes para 2019.
Acompanhe o Binho no YouTube.
VÍCIO
O rap vileiro de SP segue bem representado por Kevão, Yan, Chakal e Mafino. Com uma atmosfera bem sujeira, o grupo consegue transitar do boombap ao trap de uma forma pouco vista por aqui e vai voltar suas energias para lançamentos de peso com monstros como Kamau, Pedro Lotto e Yunk Vino. É o nojo!
Vicio Mafia no Instagram e no YouTube.
AMIRI
O Amiri não é uma promessa. Lá em 2011, a VICE já o citava como um MC pra acompanhar. Nos seus singles, EPs e mixtape ele nunca decepcionou: pelo contrário, sempre se mostrou acima da média. Nesse ano dropou três músicas que deixam vagabundo de cara, e já tem um single engatilhado pra janeiro e outro pra fevereiro. Parece que finalmente o ritmo de lançamentos que quem o conhece sempre quis está se tornando realidade, e o seu nome entre os grandes da cena também. Só questão de tempo.
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