As 10 versões mais “espectaculares” de “Despacito” até à data

Este artigo foi originalmente publicado na VICE Espanha.

Em primeiro lugar, se és daqueles que dizem “eu nunca na vida ouvi ‘Despacito’, porque sou muito do rock [ou do rap, ou de qualquer outro género com que te identifiques] e nunca vou ouvir reggaeton”, deixa-me dizer-te, querido amigo, que tens estado a viver debaixo de uma pedra e nem sequer ainda sabes o que é o fogo; e já saberias se já tivesses ouvido esta canção, porque, sinceramente, está absolutamente on fire. Viste bem? Boa piada, não?

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Agora a sério. “Despacito” é uma das canções mais bem sucedidas dos últimos tempos e o primeiro tema em castelhano desde “La Macarena” a chegar ao número um da Billboard. Obviamente, como acontece com todos os grandes êxitos, há por estes dias uma quantidade generosa de covers a rodar no youtube, com gente a querer colar-se ao hype e ganhar views à custa de Luisito Fonsi e Daddy Yankee (e sim, a Justin também).


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Garantidamente, no fim-de-semana passado dançaste “Despacito” num qualquer sítio de má fama, enquanto esperavas com grande emoção pela parte do coro, para cantares “Des-pa-cito” e te sentires o maior, o rei da festa.

Por isso mesmo, decidimos dar ainda mais cor à tua vida e seleccionámos as 10 covers mais espectaculares de “Despacito”. Assim evitas cansar-te de estar sempre a ouvir a mesma.

Despacito em metal

Parece-me que é a minha versão favorita de todo o Mundo e arredores. É como uma união entre Bret Michaels, C.C Deville e Daddy Yankee vestido de metaleiro. Se calhar é por causa disto que muitos artistas de reggaeton se vestem como metalheads. Já percebi.

Despacito em bateria

Vamos lá ver, “Despacito” é um reggaeton. Isso significa que a bateria tem matéria suficiente para qualquer músico e que provavelmente é bastante fixe tocá-la. Luis Fonsi provavelmente não tem um baterista punk, mas COOP3RDRUMM3R vai fazer-te dançar, antes de acabares a embebedar-te com os teus amigos e a fazeres as habituais figuras ridículas.

Despacito versão Flauta de Pã

Há que clarificar que a flauta de pã é um instrumento de vento, constituído por tubos ocos numa extremidade e fechados na outra e originário do Peru e da Bolivia. Dois génios deram-lhe um grande uso, ao fazerem um tributo muito particular à canção mais importante da música em castelhano no ano da graça de 2017. Pode-se dizer que é um verdadeiro reggaeton dos Andes.

Despacito à capela

Vamos lá ver, é como uma versão de anjinhos que desceram do céu para dar a boa nova. E, obviamente, a boa nova é uma versão de “Despacito” que parece saída da Bíblia. Amén.

Despacito em punk pop

Se não estivéssemos em 2017 e o emo ainda estivesse na moda, isto provavelmente poderia ser um grande êxito. Não sei o que sentir ao ouvir esta versão, a sério. Se calhar deveríamos contactar Gerard Way, dos My Chemical Romance, e ver se estaria disponível para voltar a reunir a banda só para cantarem isto e voltarem a dominar o Mundo. Sim, tenho saudades dos My Chemical Romance.

Despacito em metal core

Não sei que género é este. Sou um imbecil que não sabe nada de música. Se alguém me conseguir ajudar, que me envie um mail. Obrigado.

Despacito Vallenato

Viva a Colômbia, Diomédes, Kaleth Morales, Carlos Vives, El Pibe Valderrama, Falcão, Shakira e a Miss Colômbia 2010.

Despacito Orquestra Sinfónica

Estou 100 por cento seguro de que Bach, Beethoven e Mendel ficariam muito orgulhosos disto.

Despacito em harpa paraguaia

Que raios estive a fazer à minha triste vida? Ver esta cover em harpa paraguaia deprime-me, leva-me aos recantos mais profundos dos meus pensamentos e faz-me ver que nunca terei um por cento do talento que tem esta rapariga. Não entendo porque é que me dediquei a outra coisa; a minha vida é um fracasso.

Despacito em malaio

Se não sabias, ficas a saber que o malaio é um idioma que se fala no Sudeste Asiático. Luis Fonsi e Daddy Yankee são porto-riquenhos e Justin Bieber não podia ser mais canadiano. Esta versão já viajou por todo o maldito Mundo e conquistou todos os seres vivos do Planeta e eu ainda nem sequer sei o que vou jantar hoje.

Extra: Despacito pelos Backstreet Boys

Uma das boy bands mais famosas da nossa infância (com a licença dos N’sync), que tanto nos fez chorar e gritar a Nick, o jeitoso, o quão suaves e sexy eram os seus canelos dourados, não podia passar ao lado do hype de “Despacito”. Ainda que não consigam cantar uma palavra em espanhol, quando chega ao refrão, cantam-no como se fosse a canção mais importante da sua carreira. Amo-te eternamente, Nick Carter.