É um fato pouco conhecido que atletas olímpicos normalmente têm outros empregos enquanto treinam suas diversas modalidades. Os atletas são basicamente como o seu pai e os carrinhos de brinquedo — pessoas que dedicaram tantas horas a seus hobbies que se tornaram mestres na arte. O que pode explicar o curioso caso da vida secreta do medalhista olímpico Chris Mears como produtor de EDM e DJ.
Caso você tenha perdido, Chris Mears ganhou o primeiro ouro do Reino Unido em salto ornamental, junto à sua dupla Jack Laugher, na final masculina do trampolim de 3 metros. Isso é impressionante. Como eu descobri num feriado recente, mergulhar é bem difícil. Mas sabe o que é ainda mais difícil? Fazer hits. O que torna tudo isso ainda mais impressionante.
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Bom, um pouco impressionante. Em seu tempo livre, Chris Mears faz aquele tipo de EDM meio sem sal, querendo ser new-age, que conta com letras como “I can be your warmth on the coldest night”(“Eu posso ser seu calor nas noites mais frias”). A faixa se chama “Mexico”, e parece contar um tipo de história de amor que só poderia ser contada por alguém que viaja bastante ao redor do planeta. Ele até deu entrevista para a Billboard sobre sua carreira de DJ. Cavucando o seu catálogo, dá pra encontrar muitos outros grandes drops. Se liga nesse escândalo que ele compôs para celebrar sua vitória nos Jogos da Commonwealth:
Bom, você tem o direito de ficar um pouco chateado por isso. Sim, tecnicamente, a música que o cara faz é absolutamente horrorosa. É o pior tipo de EDM-fofinha: “I can be you shining star” (“Eu posso ser sua estrela brilhante”) e outras banalidades por cima de synth stabs. Mas de novo, o cara acabou de ganhar uma medalha de ouro. Então vamos combinar de dar um tempo à terrível carreira musical do Chris Mears. Afinal, tá muito difícil de se orgulhar de qualquer britânico nos últimos tempos, então é melhor não meter o pau nessa rara oportunidade só porque ele faz música. Música muito, muito ruim.
(Via BBC)
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