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Cinema 2020. Cinco meses, dezoito escolhas para o gradual desconfinamento

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Com a Covid-19 em alta rotação nos últimos dois meses, a magia da sala escura acelerou a necessidade de exercitar o visionamento através dos pequenos ecrãs (televisão e ecrãs dos gadgets). Para quem gosta de cinema, perde-se o lado clássico da coisa e, em compensação, fica-se a par do bom que se vai fazendo na sétima arte.

Abaixo, tens dezoito filmes que marcam os primeiros cinco meses do ano. Alguns estrearam-se nas nossas salas de cinema (que reabrem em Junho) e todos estão disponíveis em plataformas online. Há ainda títulos que podes encontrar nos videoclubes televisivos, ou seja, MEO, NOS, Nowo e Vodafone. A lista está por ordem alfabética, exclui trabalhos de animação, documentários e contém legendas sobre a actualidade.

Videos by VICE

É tempo de fazer uma pausa nas séries.

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Homem de gravata: “Fico abismado como é que há comentadores televisivos a tentar minimizar os desvarios da banca.” O outro: “Às tantas, o saco azul do BES não incluía somente jornalistas avençados”. (Cortesia Sony Pictures Releasing)

A Beautiful Day in the Neighbourhood – Um Amigo Extraordinário

Os personagens de Tom Hanks e Matthew Rhys (The Americans) mostram que, por mais que nos custe, perdoar é um caminho viável e construtivo. Baseado numa entrevista feita para a revista Esquire, acompanhamos diversas conversas entre o jornalista Tom Junod (aqui chama-se Lloyd Vogel) e a figura histórica da televisão norte-americana, Fred Rogers. Tens algum diferendo com um parente? A oportunidade para acalmar o arrufo pode passar por esta vizinhança.

Realizadora: Marielle Heller.

País: EUA.

Estreou a 6 de Fevereiro nas salas portuguesas. Disponível no serviço de vídeo da Amazon.

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Ele: “Meteste hidroxicloroquina na sopa?”. Ela: “Achas que sim? Trump tem a mania que é sabichão em qualquer área. Que pessoa ridícula e anedótica”. (Cortesia Vitrine Filmes)

Bacurau

Utilizando uma daquelas terras rotuladas de “fim do mundo” – a localidade de Barra transforma-se em Bacurau -, é imaginado um confronto entre fanáticos de armas do Tio Sam e a simplicidade de pessoas que têm no espírito de grupo o seu maior segredo. Acrescenta ainda misticismo, substância psicotrópica minorca, um drone “ovnizado” ou a caricatura do político brasileiro. Este “pássaro” é Tarantino com sotaque nordestino.

Realizador: Kleber Mendonça Filho.

País: Brasil.

Foi um dos títulos presentes na última edição do festival Motel X. Em Dezembro último, foi exibido numa sala no Porto e novamente em Lisboa há três meses. Ver no Mubi.

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“Depois de considerar o BES o maior crime de colarinho branco, rezo para que Rui Rio classifique o dossier TAP”. (Cortesia Kino Świat)

Boże Ciało (Corpus Christi) – A Redenção

A figura central da narrativa sai da prisão em busca de um futuro que lhe dê alguma perspectiva de felicidade. Quando menos espera, uma amena cavaqueira com uma miúda desvia-o do emprego previsto. Do nada, o jovem polaco ingressa na “luz” que ganhou um lugar especial na sua vida em cárcere: a religião. Há paixões que vêm por bem ou, se preferires, Deus tatua direito por padres “tortos”.

Realizador: Jan Komasa.

País: Polónia e França.

Estreou a 6 de Fevereiro entre nós. Faz parte do catálogo da plataforma Filmin.pt.

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Fulano de chapéu: “Sabes quais os critérios do Governo no apoio aos media? Ou é só o enésimo exemplo da falta de transparência? Vá lá que os deputados aprovaram o requerimento para que o contrato da venda do Novo Banco ao Lone Star seja entregue ao parlamento”. (Cortesia Samuel Goldwyn Films)

Come As You Are

Esta dramedy inspirada em experiências reais de Asta Philpot que vive com artrogripose, é um remake da fita belga Hasta La Vista. Um invisual e dois jovens adultos com deficiência física (e atirados para a cadeira de rodas) pretendem sair do casulo familiar, partir para uma road-field trip e perder a virgindade. Tendo pontos de contacto com os admiráveis The Sessions e Intouchables, Come As You Are transparece genuinidade que tanto provoca uma gargalhada como evoca a lágrima. Depois, é finalizar numa de rapper e atirar o mic para o chão – que nem gangster.

Realizador: Richard Wong.

País: EUA.

Disponível no Mubi.

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Rapariga de cabelo azul: “Pode demorar, mas estamos inquietas para que os bares e as discotecas reabram. Queremos apanhar uma borracheira como se fosse 2017”. (Cortesia Fabula)

Ema

A força visual da obra tem nos momentos literalmente on fire e nas várias coreografias presentes (seja em ritmo atmosférico ou sob o frenesim do reggaeton), a metáfora para a emancipação feminina em modo rebelde. Dividida interiormente pela dor da separação – a perda da custódia do filho depois de um trágico incidente -, Ema vai à luta e desfaz ideias pré-estabelecidas sobre a sociedade patriarcal. E do caos, nasce a solução… E umas quantas cenas voluptuosas.

Realizador: Pablo Larraín.

País: Chile.

Ver na Filmin.pt. Deve estrear nas salas de cinema em Junho.

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Indivíduo ao telefone: “No fundo, a Direita gostava que as presidenciais contassem com a candidatura de Passos ou de Portas. Como Marcelo tem a vitória aparentemente no papo, tal é impossível.” (Cortesia Toei)

First Love (Hatsukoi)

Ele é boxista e fica a saber que tem um tumor cerebral; ela, uma miúda que se vê obrigada a prostituir por causa das dívidas do pai. Para complicar o destino, são emparelhados e envolvidos numa trama que mete drogas e máfias rivais. Prepara-te para perseguições, actos pérfidos, confrontos caricatos e as famosas espadas samurai. O amor é uma fuga inesperada.

Realizador: Takashi Miike.

País: Japão e Inglaterra.

Para ver na Amazon Prime Video.

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Ele sentado: “Há quatro países que se opõem às medidas de Merkel e Macron, para a mutualização da dívida ou aumento do orçamento comunitário”. Ela: “Cá para mim, alguém em Berlim manda o recado através deles.” (Cortesia BFI Distribution)

Little Joe – A Flor da Felicidade

Num ano em que muitos cientistas e laboratórios andam num corrupio de ansiedade (devido à corrida para a vacina do Sars-Cov-2), é intrigante olhar para este objecto artístico com a complexidade actual. Dito isto, estamos perante um jogo de sombras em que a aritmética insidiosa dura até ao último instante. Emily Beecham – que mais abaixo aparece em Sulphur and White – é uma das actrizes que merece o foco em 2020. Todo o cuidado com o pólen é pouco…

Realizadora: Jessica Hausner.

País: Alemanha, Áustria e Reino Unido.

Estreou no LEFFEST, em Novembro último. Disponível no Mubi.

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Ele: “Já reparaste que o André Ventura ao atacar a corrupção deixa o desporto-rei de fora?”. Ela: “Pois, vá-se lá saber porquê….” Ele: “Se a isso juntarmos a reportagem da Visão que fala da sua ligação à igreja evangélica, temos a versão rasca do Bolsonaro”. (Cortesia Signature Entertainment)

Mr. Jones – A Verdade da Mentira

Só os canastrões negam o Holocausto na Alemanha ou o Holodomor soviético. Neste drama baseado em acontecimentos verídicos, apanhamos a boleia do jornalista galês, Gareth Jones, para ficar por dentro do segundo (1932-1933). A fim de propagandear a falsa expansão económica, a União Soviética controla o que os repórteres estrangeiros escrevem sobre o país liderado por Estaline. Felizmente, Jones defendia que só há uma verdade: a dos factos. Canastrões parte 2: todos que quiseram desacreditá-lo na altura.

Realizadora: Agnieszka Holland.

País: Inglaterra, País de Gales, Polónia e Ucrânia.

Estreou nas salas a 9 de Janeiro. Faz parte do catálogo do Amazon Prime Video.

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Rapariga à direita: “Porquê aborrecida? Tens o Ricardo Araújo Pereira em dose dupla, aos fins-de-semana, na SIC.” A outra: “Com o Bruno Nogueira no instagram, o encanto era diferente. Que saudades…” (Cortesia Focus Features)

Never Rarely Sometimes Always

Tem sido um ano brutal no que concerne a documentos cinematográficos ligados à temática do aborto. Esta lista tem ainda o amável Saint Frances e ficaram de fora os também válidos Waves e Premature. Never Rarely é o que revela uma visão mais directa e visceral sobre o assunto, dando a conhecer os procedimentos do sistema norte-americano que protege quem deseje essa opção. Como curiosidade, a cantora Sharon Van Etten tem um pequeno papel como mãe de uma das jovens.

Realizadora: Eliza Hittman.

País: EUA, Reino Unido.

Ver em streaming no Mubi.

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Morena: “Curtia ir a um restaurante de Sushi”. Loira: “Se quiseres, pedimos take-away e espalhas pelo meu corpo”. (Cortesia Pyramid Films)

Portrait de la Jeune Fille en Feu (Portrait of a Lady on Fire) – Retrato de Uma Rapariga em Chamas

O prémio “química da intimidade 2020” já tem um vencedor anunciado: a série Normal People. Como é natural, há outros enredos que conseguem atingir um grau relevante de sedução. Neste ardor do século XVIII, observamos o crescimento de um relacionamento que, em princípio, devia ser pouco mais do que formal entre a pintora Marianne e uma donzela que está em vias de casar (Heloïse desconhecia os intentos iniciais da primeira em fazer o seu retrato). Com o passar dos dias, o magnetismo entre ambas ganha um retrato especial numa página de um livro… Esta cumplicidade recusa extintor.

Realizadora: Céline Sciamma.

País: França.

Estreou a 12 de Março no nosso país. Visionar na Hulu.

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Ele: “Achas que o Bloco, o PAN e o Livre devem apoiar Ana Gomes à presidência, caso esta avance?”. Ela: “Claramente.” (Cortesia Oscilloscope Films)

Saint Frances

Bridget tem 34 anos e é babysitter de uma criança dum casal lésbico. A sua relação com a pequena de seis anos é difícil no início, mas paulatinamente se converte em ternura de um conto de Verão. Kelly O’Sullivan (autora do argumento e principal protagonista) comove-nos pela autenticidade de uma história que traz situações risíveis, sem perder a seriedade de temas como o aborto, a depressão pós-parto ou a estigmatização dos chamados “losers”. Os “duelos” entre a mulher que decide sobre o seu corpo e o homem “sentimentaloide” são de uma comicidade irresistível (num dos diálogos, aparece a frase “O teu esperma é provavelmente super-rápido”). Esplêndido.

Realizador: Alex Thompson.

País: EUA.

Disponível no Mubi.

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Todos: “Menos analfabrutos na política, mais orçamento para a cultura.” (Cortesia Universal Pictures)

Seberg – Contra Todos os Inimigos

Jean Seberg (musa da Nouvelle Vague que faleceu aos 40 anos) sofreu intensamente com a perseguição liderada pelo FBI ao ter-se envolvido com um activista negro e por contribuir com fundos para as causas defendidas pela organização revolucionária, Black Panther. Apesar de ser considerada por alguns como uma actriz unidimensional, Kristin Stewart consegue dar grandeza à veracidade inspirada no percurso montanhoso de Seberg. A paranóia nem sempre é inexplicável…

Realizador: Benedict Andrews.

País: EUA e Reino Unido.

Estreou nas salas portuguesas a 20 de Fevereiro. Ver no serviço de vídeo da Amazon.

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Ele: “Sê sincera. Entre os novos discos dos Clã, Pop Dell’Arte e Três Tristes Tigres, qual é que mais anseias em ouvir?” Ela: “Todos. Musicalmente são irrepreensíveis e é tudo gente boa!”. (Cortesia Altitude Film)

Sulphur and White

David Tait é um empresário de sucesso, com mais de trinta anos de carreira e conhecido por apoiar financeiramente crianças vítimas de abuso sexual. Agora, sem receio, deixa que a sua própria experiência enquanto vítima seja transcrita para o grande ecrã (interpretado por Mark Stanley). Da infância na África do Sul aos primeiros passos de êxito no plano profissional, o trajecto mental de Tait é composto por um passado que não o abandona e quase o destrói. Testemunho corajoso para estômagos resistentes.

Realizador: Julian Jarrold.

País: Reino Unido.

Para ver na Apple TV+.

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Ele: “Ver o Big Brother é ir para além do mau gosto… Se bem que a Maria Botelho Moniz é top-notch!”. (Cortesia Port au Prince Pictures)

Systemsprenger – System Crasher

Benni (por Helena Zengel) é uma criança problemática de 9 anos que assusta a própria mãe, que muda de instituição como se muda de meias – todos a declinam – num rodopio pontuado por gritos, raiva e internamentos compulsivos. Quem toma conta dela chega a desesperar e nem a tentativa insólita de a levar a explorar a Natureza funciona. O que fazer? Talvez mais paciência, amor e esperar que o sistema alemão encontre o fim do túnel… Pujante retrato de uma infância que nos deixa angustiados e, simultaneamente, derretidos pelo carinho dado pelos personagens Micha e Frau Bafané.

Realizadora: Nora Fingscheidt.

País: Alemanha.

Foi exibido no FEST, em 2019, fez parte da programação da Kino-Mostra de Cinema de Expressão Alemã em Fevereiro último, e está incluído no catálogo do Mubi.

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Ele: “Pesquisa salário mínimo universal e vais ver que seria maneira de evitar o aumento da pobreza em tempos de crise aguda”. Ela: “Até resultava em Portugal, não fossem os cambalachos monumentais entre os mesmos de sempre”. (Cortesia Bleeker Street)

The Assistant

Com o caso Harvey Weinstein, os abusos sexuais ganharam outra relevância nomeadamente no meio das artes. Em The Assistant, além de constatarmos a labuta stressante dentro de uma produtora cinematográfica, é perceptível como eventuais assédios têm a protecção (por omissão) de grande parte dos funcionários. Fechar os olhos e manter o emprego parece ser a regra auto-imposta. E como seria contigo? ( The Bombshell e a série The Morning Show tratam igualmente sobre esta matéria)

Realizadora: Kitty Green.

País: EUA.

Disponível no serviço de streaming do Mubi.

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Idosa: “É mais fixe fazer exercício físico no desconfinamento.” Rapariga: “Exacto! Acho que vou deixar de ir tantas vezes ao ginásio.” (Cortesia A24)

The Farewell – A Despedida

“Life is not just what you do, it’s more about how you do it, afirma uma das figuras essenciais deste carrossel de emoções que te pode deixar em pranto. De uma assentada, a dinâmica de uma família chinesa (entre quem vive na metrópole e a visão de quem está fora) faz-nos reflectir sobre o mundo ocidental e o oriental, a mentalidade entre diferentes gerações e deduzir que as boas mentiras têm uma razão de ser. À beira de festejar 32 anos – a 2 de Junho – , Awkwafina (actriz e rapper, que aqui faz de neta) é uma artista em alta.

Realizador: Lulu Wang.

País: EUA.

Estreou a 9 de Janeiro no nosso país. Ver na Amazon Prime Video.

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“Nem acredito que Netanyahu mantenha o cargo de primeiro-ministro, enquanto está a ser julgado por crime de corrupção.” (Cortesia Universal Pictures)

The Invisible Man – O Homem Invisível

Na recente versão baseada no livro com o mesmo nome – escrito pelo inglês Herbert Wells, em 1897 – , Elizabeth Moss assume o papel de esposa que foge do marido obsessivo e controlador. Quando este falece, o cônjuge leva com o seu “fantasma” a dobrar. A parte boa inclui uma fortuna; o pior veio depois. Este thriller não é majestoso, mas tem entretenimento suficiente para que vejas o desfecho apoteótico.

Realizador: Leigh Whannel.

País: Austrália e EUA.

Estreou a 5 de Março em Portugal. Disponível no Mubi.

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Adulto: “A telescola está a correr bem e muito se deve a vocês, alunos, e aos professores que têm apresentado as aulas.” (BBC Two)

The Windermere Children

Este é o relato fiel de adolescentes judeus que sobreviveram aos campos de concentração Nazi, tendo sido deslocados posteriormente para várias localidades em Inglaterra. Dezenas de polacos (inclusive muitas crianças) foram enviados para uma instituição perto do lago Windermere e é através deles que sentimos a transição inquietante para uma normalidade consentânea com os valores humanos. Objectivo primordial? Restituir a esperança.

Realizador: Michael Samuels.

País: Reino Unido.

Na RTP Play.

NOTAS FINAIS

Podiam ter entrado nos dezoito convocados

1917; Emma; Jojo Rabbit; La Gomera – The Whistlers (A Ilha dos Silvos); Little Women (Mulherzinhas); The Half of it (Se tu Soubesses); The Lighthouse (O Farol); Sorry We Missed You (Passamos Por Cá); Waves.

Histórias verdadeiras com o seu quê de interessante

Bad Education; Misbehaviour; Sérgio; The Banker; The Bombshell.

Clube das fitas medianas

Betonraush – Rising High (O Último Patamar); Birds of Prey (e a Fantabulástica Emancipação de Uma Harley Quinn); Calm with Horses; Driveways; La Verité – Truth (A Verdade); O Silêncio da Cidade Branca; Plataforma; Premature; Swallow; The Lovebirds (Os Pombinhos); Uncut Gems (Diamante Bruto).

Fraquito – ou o melhor é regressar às séries

Blow Down Man; Dangerous Lies (Mentiras Perigosas); Human Capital; Lost Girls; The Rhythm Section.


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