Pessoas relembram seus mais notórios pescotapas

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) perdeu a paciência e lascou pescotapas no blogueiro Arthur do Val, o “Mamãe Falei”, ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL). Isso foi na segunda-feira (9) durante o Fórum da Liberdade, em Porto Alegre (RS), após o blogueiro, que é pré-candidato a deputado estadual em São Paulo pelo DEM, requisitar Ciro para fazer uma entrevista.

A VICE foi às ruas de São Paulo e confirmou que Ciro Gomes não está sozinho quando o assunto é pescotapa – que é uma atitude, pelo menos para galera ouvida, mais de amizade do que de violência.

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Foto: Larissa Zaidan/VICE

Vanessa, 18 anos, estudante

“Uma vez estava com umas amigas num rolê. Estava tudo tranquilo até que começamos a ficar um pouco ‘alteradas’. De repente, uma amiga minha, do nada, me deu um pescotapa e, depois disso, rolou uma crise de riso na galera. Sempre que ela bebe fica agressiva, xinga e senta a mão. Ela vira outra pessoa.”

Foto: Larissa Zaidan/VICE

Viviane, 30 anos, autônoma

“A história que me lembro se passa dentro de um carro. Eu estava no banco do passageiro, atrás da motorista, quando avistei um fusca azul. Aí dei um pescotapa, bem de levinho, na nuca da minha amiga que estava dirigindo. Ela não gostou da brincadeira e jurou vingança.

No mesmo dia, quando nós duas estávamos caminhando pela rua, perto da praça Roosevelt, ela viu um fusca azul e me deu o troco com uma pancada forte no meu braço.”

Foto: Larissa Zaidan/VICE

Luiza, 20 anos, modelo

“Eu cresci em Macaé (RJ) e me lembro que, quando tinha uns 12 anos, a molecada se juntava em uma rua sem saída e ficava esperando ver um fusca azul. Eu quase nunca via e sempre acabava levando pancada dos meus amigos. Mas as pancadas não eram para valer, eram na brincadeira. No Rio de Janeiro a molecada brinca bastante disso. Aqui em São Paulo, nunca levei um pescotapa por causa de fusca azul, mas já vi gente levando.”

Foto: Larissa Zaidan/VICE

Vitor, 19 anos, estudante

“Na escola, brincávamos de muitas brincadeiras de mão como o fusca azul, e ‘auê’ (quando uma pessoa arrota e, quem não encostar o polegar na testa, leva pescotapa). Sempre aconteciam a brincadeira (de mão), que nunca extrapolava para coisa pior. A gente também brincava de bater nos punhos uns dos outros, num jogo que fazíamos usando as mãos. Tenho calos até hoje por causa disso.”

Foto: Larissa Zaidan/VICE

Zeiner, 25, modelo

“Porra, quando a gente fica fumando um em casa sempre rolam brincadeiras de mão. Começa com um pescotapa e evolui para uma pancadaria mesmo, um jiu-jitsu. Qualquer coisa é motivo. Se um cara esquece de comprar alguma coisa de uso coletivo, ou fala qualquer merda, leva pescotapa e, geralmente, revida. Por conta das brincadeiras já quebramos uma cama e uma janela. Sempre dá merda.”

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