Dardo, bar e bebida

Esta matéria é um oferecimento whiskey Jameson.

“Um amigo meu sempre brinca que assistir a uma partida de dardos é tão emocionante quanto ver tinta secar”, diz Maurício Maia. “Mas olha, com certeza é bem mais complicado que isso”. E olha, ele sabe do que fala. Maurício foi doze vezes campeão carioca no esporte, é dono de títulos brasileiro e sul-americano, ficando em terceiro lugar no mundial de 2005 — quando se sentiu como no filme Jamaica Abaixo de Zero, de tão underdog que o Brasil é no rolê.

Mas, mesmo do alto desse currículo, Maurício não se enche de floreios para falar do dardos: “É um jogo divertido de bar.”

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E foi no bar mesmo que os dardos surgiram, em meados do século 19 — o que faz do jogo um dos mais antigos da botecagem no mundo. Um passatempo tradicional dos pubs do Reino Unido, as setas afiadas de jogar se espalharam pelo mundo. E, por mais que pareça fácil, a brincadeira demanda um nível de concentração e conhecimento matemático para calcular os pontos e planejar jogadas.

Mas como conciliar esse nível de precisão numa atividade que nasceu onde a bebida é a lei? Pode ser difícil. Anos atrás, nos bastidores dos campeonatos, o whiskey era o energético dos melhores jogadores. Hoje, em disputas oficiais, beber é proibido. “Mas no bar, brincando com os amigos, a bebida até ajuda a relaxar e deixa o arremesso mais fluído”, diz Maurício.

“No bar, o jogo acaba cumprindo uma função social, junta grupos diferentes e facilita a interação”, continua. Dono do Big Ben Pub no Rio de Janeiro, onde a brincadeira é uma das principais atrações há mais de duas décadas, Mauricio conta que já fez até casamento de pessoas que se conheceram com um dardo na mão. “Mas olha, já desfiz alguns também.” Na mosca Mauricio.

Onde jogar (e beber):

Finnegan’s Pub
R. Cristiano Viana, 358 – Pinheiros, São Paulo

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