A Desmonta celebra 10 anos de existência ranqueando os 11 discos mais importantes do selo

O selo Desmonta completou em 2017 dez anos de serviços prestados à música alternativa. Para marcar a data, temos aqui a première digital de uma coletânea que serve de aperitivo para os lançamentos comemorativos em k7. No formato físico, são, ao todo, cinco splits, com somente dez cópias cada. Nos splits figuram as seguintes parcerias: Kiko Dinucci vs Valério’s, Mundotigre vs MNTH, Paulo Dandrea vs Psilosamples, Toti vs Leila e Edgar vs Tildaflipers. Os encontros dão uma boa amostra do perfil da Desmonta para quem está conhecendo o trabalho do Luciano Valério, o responsável pela iniciativa, somente agora, ao mesmo tempo em que celebra o fechamento de um ciclo repleto de ótimos frutos sonoros.

“A maneira como eu encaro o selo é praticamente a mesma”, diz Luciano, como que fazendo um balanço de tudo o que rolou. “Ainda curto muito a ideia de trazer músicos que admiro. Pessoas ou projetos que não conseguia imaginar um dia estando por aqui, compartilhando do meu dia a dia, família, amigos, etc. Foi assim com o pessoal do Lungfish (Daniel Higgs, Asa Osborne e Nathan Bell), do Sonic Youth (Lee Ranaldo e Steve Shelley), Fugazi (Joe Lally), entre muitos outros que vieram e virão.”

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Além de trabalhar com artistas nacionais, a Desmonta lança algumas coisas de fora com passagem pelo Brasil, tipo Why Should I Get Used to It, do Joe Lally, em parceria com a Dischord Records (EUA); Variations, do Zomes (Asa Osborne, do Lungfish); Viv, do Daniel Higgs (Lungfish); Rain Music, do Nathan Bell (Lungfish); e Zony W Pracy, do LXMP. “Um lance legal de trabalhar com lançamentos do pessoal de fora é que boa parte desses discos também acaba ficando por lá para ser distribuída na Dischord, Thrill Jockey (EUA) e Lado ABC (Polônia)”, comenta Lu.

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