Este artigo foi originalmente publicado na nossa plataforma Creators México.
Um bem-intencionado mapa ilustra o Mundo com as capas dos livros mais populares no seu país de origem. Uma criação do utilizador do Reddit Backforward24 , que, literalmente, pretende colocar a literatura no mapa. Entre as obras podemos encontrar, por exemplo, To Kill a Mockingbird, nos Estados Unidos, Pedro Páramo, no México, O Estrangeiro, de Albert Camus, na Algéria.
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[Em Portugal, a capa de Baltasar and Blimunda pinta o território. E o que raio é Baltasar and Blimunda? Memorial do Convento, de José Saramago, “obviamente”, como é que não sabias uma coisa destas?]
Tanto académicos, como muitos outros utilizadores do Reddit parecem ter gostado do projecto e têm fornecido várias sugestões e correcções ao autor. Como em qualquer outra recomendação, mapa ou lista, temos de perceber que é necessário estabelecer um critério em primeiro lugar e isso não é tarefa fácil quando o objectivo passa por compilar uma lista que faça justiça a toda a tradição literária de um país, através uma única obra.
Abaixo reunimos três títulos por região do globo, para teres uma ideia do quão arrojada é a tarefa. Aqui podes ver a lista completa e, claro, acrescentares o que entenderes necessário para a melhorar. E, já agora, aproveita para descobrir coisas que ainda não leste e nem fazias ideia que existiam. Se quiseres ver uma versão maior do mapa, carrega aqui.
América do Norte e Central: Pedro Páramo, de Juan Rulfo (México), To Kill a Mocking Bird, de Harper Lee (EUA), Anne of Green Gables, de Lucy Maud Montgomery (Canadá).
América do Sul: Ficções, de Jorge Luis Borges (Argentina), A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende (Chile), Lituma nos Andes, de Mario Vargas Llosa (Peru).
Europa Ocidental: Don Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes Saavedra (Espanha), O Conde de Montecristo, de Alexandre Dumas (França), Memorial do Convento, de José Saramago (Portugal).
Europa de Leste: Guerra e Paz, de Leo Tolstoy (Rússia), Pan Tadeusz, de Adam Mickiewicz (Polónia), Eclipse of the Crescent Moon, de Géza Gárdonyi (Hungria).
África: O Estrangeiro, de Albert Camus (Algéria), The Antipeople, de Sony Labou Tansi (Congo), Desgraça, de JM Coetzee (África do Sul).
Ásia: My Name is Red, de Orhan Pamuk (Turquia), Dream in Red Pavilion, de Cao Xueqin (China), Kokoro, de Natsume Sōseki (Japan).
Oceânia: Cloudstreet, de Tim Winton (Austrália), The Bone People, de Keri Hulme (Nova Zelândia), Death of a Muruk, de Bernard Narokobi (Papua Nova Guiné).
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