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Trailer da versão de Steam do Oniken.Mas será que Oniken é um jogo tão difícil conforme anunciado? Vamos ver dessa forma: Filosofia analítica é difícil? Tocar "O Cravo Bem Temperado" num tecladinho infantil é difícil? O modelo físico da teoria das cordas é difícil? Pintar uma cópia de um quadro do Euronymous Bosch, boa o bastante para entrar no acervo do MASP, é difícil? Claro que sim, mas não tanto se você sabe o que está fazendo. Oniken, como os antigos, obriga você a decorar o jogo. Cada inimigo, cada pulo, cada erro é uma lição que você memoriza. Os chefes são difíceis, mas não impossíveis ou simplesmente injustos como os de alguns jogos do gênero de fato são. Eu sou meio chulé nesse tipo de jogo e, embora ainda não tenha terminado de jogá-lo, não estou indo tão mal assim. Fico progressivamente melhor cada vez que jogo, e é justamente essa abordagem que existia antes das escolhas de dificuldade Very Easy ou Beginner. Vale ressaltar que não tenho absolutamente nada contra jogos fáceis, já que um dos meus preferidos de todos os tempos é Castlevania: Symphony of the Night para PSOne, um jogo até bem fácil se você não sabe muito bem o que está fazendo (a não ser que você jogue com o Richter Belmont, mas eu não gosto dele, então foda-se). Esse tipo de jogo lembra bem os títulos da época do NES, quando você sofria para chegar ao final, alguns deles apresentando somente uma tela de Game Over quando você finalmente zerava em vez de uma arte pixelada maneira, que é o mínimo que podiam fazer por nós, sofredores.
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