Música

O EDM É Mais Rico que 43 Países (e Outras Curiosidades do Relatório Anual de Negócios da IMS)

A International Music Summit está acontecendo em Ibiza e seu relatório anual de negócios acaba de ser divulgado. Em meio a todas aquelas palavras enormes e números assustadores, estão alguns factóides surpreendentes. Sabíamos que a dance music estava dominando o mundo, mas é sempre fascinante ver o quanto e quão rápido. Confira alguns dos destaques.

A dance music é o único gênero a crescer.

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Enquanto as vendas de faixas digitais de rock (-12%) e pop (-15%) caíram em 2013, as de dance music subiram 8%. A música country caiu 2% (mas ninguém escuta country mesmo).

“Wake Me Up”, de Avicii, é a música mais transmitida no Spotify.

O grande hit de Avicii computou mais de 200 milhões de acessos desde junho de 2013, além de 600 milhões de acessos no YouTube e 24 milhões no Soundcloud.

A cena dance indiana está bombando.

Em 2007, a capacidade combinada dos festivais indianos de dance era de 10 mil pessoas. Agora essa capacidade é de 325 mil, e este número só tende a aumentar. Estatísticas indicam que isto ainda não é nada perto do que há por vir. Isso que é karma bom.

Hardwell é mesmo o número 1.

Todos sabemos que o superstar do house progressivo holandês ficou no topo da lista dos Top 100 da DJ Mag, baseado em voto popular, mas ele também ficou em primeiro lugar na Just Go e na Toppletrack, com contagens baseadas em mídias sociais. Ele adicionou 70 mil fãs em um único dia durante o Ultra Music Festival.

A indústria da música eletrônica vale atualmente mais de US$6 bilhões ao ano.

Como indústria, a maior parte da renda da música eletrônica vem de festivais, seguida de vendas de músicas e software. Só para contextualizar, US$6 bilhões é equivalente ao PIB do Quirguistão. Parabéns, ravers, agora somos tão poderosos quanto uma antiga nação da Ásia Central Soviética.

Tradução: Pedro Taam