Uma peregrinação pela memória de Marielle Franco, assassinada no dia 14 de março, tomou o vão do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP), na avenida Paulista em direção ao Theatro Municipal, exatamente um mês depois de sua morte, no último sábado (14).
Manchas de sangue, velas e clamores pediam o fim do genocídio da população negra, periférica, mulheres, LGBTs e da intervenção militar, da mesma forma que Marielle lutava como representante do povo na Câmara dos Vereadores do Rio.
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A comoção deu o tom do ato. Cartazes com os dizeres “Vidas negras importam” e “Marielle Vive” compuseram o protesto, organizado pelo Movimento Contra o Genocídio Negro, reafirmando o pedido de justiça e esclarecimentos da execução contra a vereadora e o motorista Anderson Gomes.
O fotógrafo Paulo Ermantino esteve no local e trouxe imagens de luto e emoção.