Uma primeira versão deste artigo foi originalmente publicada na VICE Espanha e a informação está em actualização permanente.
Há 14 mortos e 100 feridos confirmados, em resultado do atropelamento massivo ocorrido esta tarde em plena zona das Ramblas, em Barcelona. Quinze dos feridos estão em estado grave, de acordo com declarações oficiais da polícia catalã, Mossos d’Esquadra, à Agência EFE.
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As autoridades confirmaram quase de imediato tratar-se de um atentado terrorista e, entretanto, vários órgãos de comunicação social, tanto em Espanha, como em Portugal, dão conta de que o Daesh já terá reivindicado o ataque.
O atropelamento ocorreu passava pouco das cinco da tarde, quatro em Portugal, quando, segundo fontes oficiais, uma carrinha terá investido contra dezenas de pessoas naquela que é uma das zonas mais movimentadas de Barcelona.
Os serviços de emergência acorreram de imediato à área central da cidade condal para acudir às vítimas. A polícia evacuou o local e pediu aos cidadãos e à comunicação social para não difundirem as imagens captadas no local, nem dos feridos e mortos, nem das movimentações das próprias autoridades, para que a actuação das forças de ordem pudesse ocorrer nas melhores condições.
As autoridades catalãs pediram também à população para evitar deslocações para o centro da cidade, tendo encerrado as estações de Metro, Renfe e FCG nas paragens mais próximas da Praça da Catalunha, a poucos metros das Ramblas, cerca das 18h00.
Por volta das 19h00, as forças policiais confirmaram à EFE que teriam localizado uma segunda carrinha estacionada na localidade de Vic, que poderia estar implicada no atentado das Ramblas e na qual poderia ter fugido pelo menos um dos atacantes. Uma hora mais tarde, fonte dos Mossos d’Esquadra, garantiu que este veículo não continua qualquer explosivo.
À mesma hora, a polícia anunciava no Twitter que não havia ninguém entrincheirado em qualquer bar daquela zona de Barcelona, como chegou a temer-se, e que um homem tinha sido detido.