Imagem ilustrativa originalmente publicada nesta matéria.
Deflagrada na manhã de sexta-feira (17), em seis estados e no Distrito Federal, a operação ‘Carne Fraca’ colocou na rua mais de mil agentes da PF. Classificada como maior operação já ocorrida no país, a investigação desbaratinou uma organização criminosa liderada por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio que emitiam certificados sanitários adulterados para empresas como a BRF (que controla marcas como Sadia e Perdigão) e JBS (que detém Friboi, Seara e Swift).
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Segundo informa a rede EBC, durante dois anos, o grupo teria atuado nas superintendências regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Paraná, de Minas Gerais e de Goiás, recebendo propina para facilitar a comercialização de alimentos vencidos e adulterados.
De acordo com o noticiado pelo G1, gravações auferidas pela PF mostram que as empresas usavam produtos químicos e fora da validade na comercialização das carnes. Há também registros de casos em que carnes foram moídas junto com papelão e linguiças feitas com cabeça de porco.
A operação conta com 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão, entre funcionários públicos, fiscais e empresários.