Quase ninguém está discutindo o futuro da Internet das Coisas no Brasil

Você pode não ter uma casa inteligente em que os rolos de papel higiênico são conectados à internet, nem uma geladeira que manda SMS quando o ovo acabou ou uma torradeira que torra os desenhos mais esdrúxulos no pão do café da manhã. Mesmo sem nada disso estamos, com nossos smartphones, impressoras e afins, passando por uma transição onde mais e mais aparelhos estão conectados à internet e se comunicando entre si.

O fato dessa conexão ser inútil em muitos casos — ou inseguramente cômica — não muda a previsão de que esses dispositivos conectados estão no centro do que alguns chegam a considerar uma Quarta Revolução Industrial. Não à toa, os países já criam suas legislações para esse cenário em que tudo se conecta a tudo e deixa tudo mais vulnerável a ataques de hackers.

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No Brasil, embora o caminho seja longo até uma casa, indústria ou comércio estarem totalmente conectados, alguns passos começaram a ser dados no fim do ano passado, quando o governo criou o Plano Nacional de Internet das Coisas. O objetivo, dizem os autores, é definir as diretrizes da implementação da tecnologia do IoT (a sigla de Internet of Things, como muito usam por aqui) até o ano de 2022.

A expectativa é grande devido à grana desse mercado. Conforme apontou recentemente uma pesquisa realizada pela Cisco, conglomerado especializado em tecnologias de rede e telecomunicações, a tecnologia de Internet das Coisas deve adicionar cerca de US$ 352 bilhões à economia brasileira em seis anos.

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