Fala turma.
Chegou o Carnaval, chegou a alegria, chegou o Brasil popular. Cê tem aí quatro dias pra fazer o que quiser e, com sorte, chegar vivo na quarta-feira pra voltar pra rotina zuada de sempre. Aí depois é só no ano que vem.
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Da parte aqui dos lançamentos, teve até que bastante coisa boa pra ouvir quando cê quiser dar uma pausa no samba. O que não vem a ser meu caso, então só vou encostar nessas músicas aí de novo na semana que vem. Mas vocês fazem o que quiser. Liberdade total.
Beleza? Beleza.
Qualquer coisa manda uma mensagem aí, se eu demorar a responder é que tou no bloco. Abraços.
—-TOPZERÍSSIMAS DA SEMANA—-
Carly Rae Jepsen – “Now That I Found You” e “Drug Like Me”
Pop-EDM ondinha 80’s ou também ondinha fase-electro-da-Kylie. Estão bem boas. Podia estar MAIS PC Music, era o momento certo pro PC Music. Mas enfim, do jeito que tá já tá boas ondinha.
Solange – When I Get Home
Ótimo disco que, muito provavelmente, vai estar aí nas listas de melhores de 2019, caso consigamos permanecer vivos até o fim de 2019. Só R&B lentinho, com batida bem da gostosinha e bastante variação melódica, isso aí tem de monte. Dei uma passada de leve na ficha técnica e parece que tem uma multidão participando dessa doidera ae. Vários jazzinho-no-piano-elétrico que me fez lembrar umas faixas do saudoso Drunk, do Thundercat. Enfim, tudo show.
White Denim – “Reversed Mirror”
Olha que num sou de dar muita moral pra faixa instrumental, mas essa aí ficou muito ROCK NA VEIA, curti bem. O resto do EP eu já falei semana passada (vale a pena também, caso não tenha ouvido).
—-BOAS DA SEMANA TAMBÉM—-
Ludmilla & Anitta – “Favela Chegou”
Pop-funk acelerado na onda do 150 BPM. E aí é bom. É muito ruim mercadologicamente pra Anitta fazer pop-funk 150 BPM? É um downgrade? É muito horrível para os refinados ouvidos norte-americanos? São as questões que ficam.
Preta Gil – “Penta”
Uma meio marchinha meio axé 80 muito gostosinha de ouvir. Muito muito mesmo. Eu sei que aqui no Rio o Bloco da Preta já foi, então talvez coubesse ter lançado antes. Mas enfim, faz parte.
Matmos – “Breaking Bread” e “Thermoplastic Riot Shield”
A primeira faixa tá mais “palatável” a nível de EDM, vamos falar assim. A outra é só a mais pura doidera fritação. Gosto de ambas.
Totemo – Everything Happens Only Once
Eu gostei demais demais do single “Black Holes”. Mas agora que saiu o disco completo, essa daí é a melhor mesmo. O resto tá abaixo. Não que seja ruim, inclusive não é, mas é um pop eletrônico que podia tar sendo um pouquinho melhor que isso. Ainda assim se gostas de um popzinho eletrônico até acho que vale a tentativa aqui.
Avey Tare – “Taken Boy”
Sempre bom tar ouvindo um sonzinho do Avey Tare. Essa aí é bem da lentinha, na moral, segurando uma base de piano a faixa inteira. É boa.
—-AS FRAQUINHA DA SEMANA—-
Ellie Goulding – “Flux”
Minha relação com a Ellie Goulding é de eterna decepção, pra ser bem sincero. Sempre espero mais do que o que realmente chega. Dessa vez chegou uma baladinha voz-piano que parecia não acabar nunca, de tão maletinha que é. Isso que no final pinta a orquestração de filme da Disney pra dar aquele toque de farofagem que tava faltando. Bem mais ou menos.
Bad Religion – “Chaos From Within” e “My Sanity”
Ah mano… resumindo, é HC para adolescentes. Exatamente como era antes — a diferença é que antes eu era adolescente, aí o Bad Religion anos 90 soava mais tchans pra mim. Hoje é nhéééeee. Okzinha.
Morrissey – “It’s Over”
Bem, como ele é completamente troxa das ideia, eu posso só falar que o som é chato e passar pra próxima… Assim como estou fazendo agora.
Weezer – Weezer (Black Album)
Tirando “Piece of Cake” e “High As A Kite” (que já são meio bobildas), todo o resto do disco é uma imensa bobagem adolescente, e não adolescente no sentido “jovem ingênuo cheio de vida sofrendo muito ‘ai as mina num gosta de mim’”. Nãããão. É adolescente no sentido “nem sei tocar essa porra de guitarra direito mas quero ter uma banda de ROCK”. É só pop-rock muito tonto, muito senso comum. O negócio dos cara parece que virou forçar meme mesmo e é isso aí. Fraaaco.
Jonas Brothers – “Sucker”
O mesmo pop-rockinho de sempre. O mesmo mesmo mesmo. Incluindo, inclusive, assobios, que vem a ser o golpe mais baixo pra fazer uma melodia pegar na galera. Mas no geral tá bem mais ou menos.
Emma Bunton – “Baby Please Don’t Stop”
Aquele popzinho com um pézinho nos 60, que ela já tentou ir por esses caminhos antes. Só que ninguém lembra, até porque não tem muito o que lembrar mesmo. Bem fraquinho.
Toda semana, o guerreiro brasileiro Rica Pancita seleciona a nata dos lançamentos do universo pop para a playlist só com o ouro fonográfico no Sexta Lançamentos por Rica Pancita.
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