Entretenimento

Esta startup acredita que você trabalhará de graça para estranhos

Em dezembro do ano passado, uma startup apareceu no Twitter convidando seus usuários a “se juntar à revolução“.

Sigo uma série de comentaristas políticos, alguns idealistas e outros irritantes, então aquela chamada não parecia deslocada. O problema foi que o tuíte gerou tantas reações de ódio, desgosto e descrença que não deu para ignorar. A postagem era de uma empresa chamada Freesist cuja “revolução” consistiria em desejar que trabalhemos de graça.

Videos by VICE

Pois é. Na plataforma Freesist, usuários são encorajados a trocar solicitações de trabalho. O raciocínio é simples: ganha-se pontos com cada tarefa completada. Estes podem ser gastos com as suas solicitações de serviços de terceiros. No mundo ideal dos criadores do projetos, as tarefas são especializadas o suficiente para exigirem a mão-de-obra de um freelancer e de importância tão pequena que não justifique o pagamento em dinheiro. Entre os exemplos dados por eles: textos curtos em língua estrangeira ou a solução de problemas de programação dentro de um código já criado.

A empresa não teve muita sorte até o momento. Seu lançamento foi uma bagunça. Fora isso, não ajudou nada a abordagem predatória inicial da empresa: “O Freesist possibilita a você encontrar freelancers dispostos a trabalhar de graça”.

O site tem como público-alvo pequenos negócios, bem como estudantes em busca de maior experiência. “Não estamos falando para os freelancers trabalharem [somente] de graça”, disse-me Basil Farraj, CTO e cofundador da Freesist, via Skype. “Respeitamos o trabalho de todos e sabemos que cada um é diferente. Digamos que você é freelancer e ganha pra isso, talvez ainda te sobrem uma ou duas horinhas semanais nas quais você poderia empregar suas habilidades gratuitamente.”

Leia o resto da reportagem em Motherboard.