Música

Minha Amiga Fez um Zine a Partir das Reações de Seu Pai aos 10 Melhores Discos de 2014 do Pitchfork

Meu pai é um cara de 56 anos que faz umas jams toda terça a noite no celeiro.

“Por que precisam de bandas novas? Todo mundo sabe que o rock chegou à perfeição em 1974. É um fato científico”, disse certa vez Homer Simpson, com um Grand Funk Railroad tocando no carro acompanhado dos resmungos de Bart e Lisa no banco de trás. Mas pais em geral têm se mostrado firmes em suas preferências musicais muito antes de Homer ter sorrido educadamente para Billy Corgan. Talvez o seu tenha certeza que Deep Purple esteja pau-a-pau com The Doors. O meu gosta de The Cars, e ocasionalmente, Lil Kim. Já o pai da minha amiga Liz Talley é um cara de 56 anos que toca com a sua banda toda noite de terça em seu celeiro.

Certa noite, Liz embriagou seu velho e o fez ouvir os dez melhores discos de 2014 eleitos pela Pitchfork, um compêndio que inclui pom pom do Ariel Pink, LP1 da FKA twigs e Syro, do Aphex Twin. (Infelizmente My Everything da Ariana Grande ficou em 46º lugar, desqualificando sua voz angelical e adorável rabo de cavalo para este projeto). Liz registrou estas “resenhas” e as combinou com ilustrações, resultando em um dos zines mais engraçados que já li: “Produced to Hell and Back, a Review of Pitchfork’s 2014 Album Review” [Produzido até o inferno e de volta, uma análise das análises de discos de 2014 da Pitchfork]. Aproveitando o Dia dos Pais, parei para conversar com Liz sobre porque Swans e Walmart são uma péssima ideia e porque sua mãe não toleraria essa merda.

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